A família de proteínas de ligação ao cálcio S100, também denominadas alarminas, estão implicadas nua grande quantidade de funções intracelulares e extracelulares, que incluem o controlo da fosforilação de proteínas, os fatores de transcrição na homeostase e Ca2+, a dinâmica dos componentes do citoesqueleto, as atividades enzimáticas, o crescimento celular e a diferenciação, e a resposta inflamatória. São também consideradas moléculas com padrão molecular associado ao dano (DAMPs; Damage-associated molecular pattern).

Existem, no mínimo, 21 diferentes tipos de proteínas S100 e em condições fisiológicas, não patológicas, a maioria dos membros da família não se expressam ou apresentam níveis muito baixos, enquanto que a sua sobreexpressão se encontra implicada em múltiplos processos neoplásicos, tal coo a proliferação, a sobrevivência, a invasão, o crescimento tumoral, a angiogénese e a metástase. A sobreexpressão em tecidos neoplásicos implica a sua libertação em sangue, o que nos apresenta a oportunidade de estudar como estes níveis se comportam ao longo do tratamento dos pacientes e/ou depois da resseção dos tumores.